A instabilidade voltou a Moçambique. A Renamo, principal partido da oposição, anunciou esta segunda-feira, 21 de Outubro, o fim do cessar fogo assinado em 1992, depois do exército moçambicano ter atacado a residência de Afonso Dhlakama, no que disse ser uma resposta a ataques de guerrilheiros da Renamo.

Mais um país importante que coloca incertezas nos negócios de Portugal.

Em 2012 as exportações portuguesas para Moçambique superaram os 380 milhões de euros. Um país com o qual o saldo da balança comercial é favorável a Portugal. É este país que está à beira da ruptura, depois da Renamo ter decretado o fim do cessar fogo assinado em 1992. A Renamo acusa o exército moçambicano de querer assassinar Afonso Dhlakama, depois de um ataque à sua residência. O Governo de Moçambique confirmou o ataque, mas argumentou que se tratou de uma defesa a um ataque feito pelas forças guerrilheiras da Renamo.

O director nacional de Política de Defesa no Ministério da Defesa de Moçambique, Cristóvão Chume, citado pela Lusa, argumentou que "porque era preciso parar as pessoas que atacaram, as Forças de Defesa e Segurança (de Moçambique) perseguiram os homens da Renamo até ao local de onde tinham saído, neste caso, onde se localizava o senhor Afonso Dhlakama.As nossas forças encontram-se no terreno, no local onde se encontrava o senhor Afonso Dhlakama". Já depois desta acção, a Lusa noticiou que homens armados da Renamo atacaram um posto da polícia em Maríngue, centro de Moçambique.

Perante o escalar dos conflitos em Moçambique, o Governo português diz estar a acompanhar com preocupação a situação, nomeadamente na Gorongosa, e lamenta a perda de vidas humanas, afirmou segunda-feira, 21 de Outubro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela Lusa.

Num artigo recente publicado no "Expresso" contava-se um total de 25 mil portugueses a viver e trabalhar em Moçambique. Dados do INE, compilados pela Aicep, dão conta que as exportações de Portugal para Moçambique também têm vindo a crescer. Em 2012, as exportações de bens e serviços superaram os 380 milhões de euros e, este ano, até ao mês de Maio já tinham sido vendidos por Portugal 166,5 milhões de euros. Moçambique foi, em 2012, o 22º cliente de Portugal, contabilizando-se 2.677 empresas a exportar para aquele país africano.

Já em termos de investimento directo, Portugal investiu, em 2012, menos do que em 2011 em Moçambique. Ainda assim, investiu um total de 97 milhões de euros. A construção foi, em 2012, o sector com maior investimento de Portugal em Moçambique, o que denota uma alteração face ao perfil de investimento registado nos anos anteriores, em que tinha sido a actividade financeira e seguradora a que mais investimento tinha feito em moçambique. Há várias empresas portuguesas em Moçambique. A Visabeira, que é um dos maiores investidores portugueses em Moçambique, gere, inclusivamente, o hotel no Parque da Gorongosa, onde a tensão entre Renamo e Governo moçambicano (Frelimo) se tem intensificado.

Fonte: Jornal de Negócios

 

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